Clube de leitura: Persépolis
O Clube Historietas é o clube de leitura da Mina de HQ, para ler quadrinhos mais diversos, conhecer novas artistas e aumentar sua biblioteca de HQs
Quer receber novidades sobre histórias em quadrinhos? Inscreva-se!
O Clube Historietas é o clube de leitura da Mina de HQ, para ler quadrinhos mais diversos, conhecer novas artistas e aumentar sua biblioteca de HQs
Atendendo a pedidos, vai rolar edição extraoficial especial de fim de ano do Clube Historietas, nosso clube de leitura de quadrinhos!
Vai ser só para quem apoia a Mina de HQ!
Vamos ler o clássico dos clássicos, o livro que me fez amar as graphic novels, obra indispensável para quem ama quadrinhos: Persépolis, de Marjane Satrapi.
Persépolis é uma autobiografia em quadrinhos da iraniana Marjane Satrapi, que tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita – apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa. Vinte e cinco anos depois, com os olhos da menina que foi e a consciência política à flor da pele da adulta em que se transformou, Marjane emocionou leitores de todo o mundo com essa autobiografia em quadrinhos, que só na França vendeu mais de 400 mil exemplares. Em Persépolis, o pop encontra o épico, o oriente toca o ocidente, o humor se infiltra no drama – e o Irã parece muito mais próximo do que poderíamos suspeitar.
O livro foi lançado na França, em 2000, por uma pequena editora independente. Tornou-se um fenômeno de crítica e público. Aqui no Brasil a obra só chegou em 2007, pelo selo de quadrinhos da Companhia das Letras, e a versão atual é a compilação dos quatro volumes. Satrapi foi coroteirista e codiretora da adaptação de obra para animação, que estreou no Festival de Cannes de 2007, em que recebeu o prêmio do júri, e também foi indicada ao Oscar, na categoria animação.
Marjane Satrapi nasceu em Rasht, no Irã, em 1969, e atualmente vive em Paris. Estudou no liceu francês de Teerã, onde passou a infância. Bisneta de um imperador do país, teve uma educação que combinou a tradição da cultura persa com valores ocidentais e de esquerda. Aos catorze anos, partiu para o exílio na Áustria, e depois retornou ao Irã a fim de estudar belas-artes. Estabelecida na França como autora e ilustradora, Marjane ainda voltou à narrativa de memórias no livro Frango com ameixas, baseado em relatos de seu avô. Em 2007, Persépolis foi transformado num longa-metragem de animação, que estreou no festival de Cannes.
Atenção: O link da sala online será enviado um dia antes do encontro fechado a todo mundo que tiver o pagamento do apoio de Janeiro confirmado.
É uma delícia ler um livro e conversar sobre ele. E a leitura de quadrinhos é uma experiência muito especial, na qual lemos para além do texto escrito, mas também o desenho, o traço, as cores. No Clube Historietas você tem acesso a uma curadoria especial de HQs feitas por mulheres, pessoas trans e não-binárias. E, durante os encontros, você vai poder expor o que pensou e sentiu com o livro, em um ambiente seguro, que promove um espaço de escuta, respeito e trocas. Assim, aprendemos mais sobre a história, conhecemos outros pontos de vista sobre ela e podemos refletir de que forma a obra nos toca. Além de receber várias outras dicas complementares.
O clube de leitura é uma ótima oportunidade de conhecer excelentes quadrinhos e artistas.
A cada edição do Clube Historietas, indicamos um quadrinho para leitura, sempre escrito por artistas mulheres, pessoas trans ou não binárias.
Ao se inscrever, você tem acesso a:
O Clube Histórietas é exclusivo para quem apoia a Mina de HQ! Para ter acesso, basta apoiar com a partir de R$ 20 por mês e ter acesso ao clube de leitura e mais várias outras recompensas, como quadrinhos inéditos por e-mail, sorteio de livros, desconto na loja virtual e muito mais!
O valor da inscrição é uma forma de contribuir com o trabalho de mediação e curadoria feito pela Mina de HQ. Caso isso seja um impeditivo para sua participação, você pode falar com a gente escrevendo para [email protected]
As histórias em quadrinhos são uma forma de viajar, conhecer lugares, culturas e personagens. Em 2015, a jornalista Gabriela Borges criou este canal para produzir conteúdos sobre HQs feitas por mulheres e pessoas não-binárias e ajudar a popularizar quadrinhos que fogem dos estereótipos machistas, das personagens hipersexualizadas e da ideia de que HQ é coisa de menino, de criança ou de fãs das histórias de super heróis.
Agora, a ideia é reunir pessoas que adoram quadrinhos ou querem conhecer mais sobre essa narrativa, para ler histórias, conversar e trocar ideias.