Angela Davis em quadrinhos
A quadrinista Marília Marz registrou em HQ a vinda da filósofa e militante do movimento negro norte-americano a São Paulo
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A quadrinista Marília Marz registrou em HQ a vinda da filósofa e militante do movimento negro norte-americano a São Paulo
Angela Davis, filósofa e militante do movimento negro norte-americano, esteve no Brasil em Outubro.
A convite da Mina de HQ, a quadrinista paulista Marília Marz esteve na coletiva de imprensa e no evento aberto que aconteceram no Auditório Ibirapuera no dia 21/10/2019. Veja o registro em quadrinhos:
Quem esteve entre o público de 15 mil pessoas no Ibirapuera para a conferência “A liberdade é uma luta constante” pode perceber como Angela se coloca como uma mulher que sabe de sua importância histórica e de sua força de mobilização para unir pessoas e falar sobre a luta antirracista, feminista, anticapitalista, ambientalista, pela libertação de povos por todo o mundo, das mulheres curdas, do povo da Palestina, dos povos indígenas. Uma mulher que não quer protagonizar esse movimento, que exalta feministas negras brasileiras como Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro, Conceição Evaristo, Erica Malunguinho. Que fala de Marielle Franco, Preta Ferreira e Ághata Felix. Que cita cantoras negras como Elza Soares e Margareth Menezes. Que cita o Cacique Raoni. Que dividiu o palco com Bianca Santana, Raquel Barreto, Christiane Gomes, que reforçam a importância dos movimentos negros liderados por mulheres no Brasil. Bianca Santana, inclusive, chamou atenção de nós brancos, que estávamos ali para ver Angela Davis, mas não fomos às manifestações de indignação pelo assassinato de Ághata Felix, que não nos unimos às manifestações do movimento negros todos os dias. Essa luta é de TODOS nós e só vamos avançar em manifestações massivas pela libertação de todas as pessoas. A luta do povo negro deveria ser a luta prioritária de todos nós. Como diz a própria Angela Davis: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”. Não podemos falar pelas pessoas negras, mas podemos falar em defesa e apoiar seus movimentos, usando nosso privilégio como pessoas brancas nessa sociedade extremamente racista.