Clube de leitura: Indivisível
O Clube Historietas é o clube de leitura da Mina de HQ, para ler quadrinhos mais diversos, conhecer novas artistas e aumentar sua biblioteca de HQs
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Em Novembro vamos ler Indivisível, livro da quadrinista Marília Marz, narrativa que discute a cultura negra e leste-asiática presentes no bairro da Liberdade, em São Paulo.
Uma narrativa que mistura texto e quadrinhos para falar da cultura negra e leste-asiática presentes no bairro da Liberdade, em São Paulo, e sua relação com o tempo e o espaço. O bairro é o favorito de Marília na capital paulista e famoso como reduto leste-asiático da cidade, mas tem uma enorme importância na história da população negra da cidade: lá ficava o Cemitério dos Aflitos, o primeiro cemitério público da cidade e no qual eram enterradas majoritariamente pessoas negras escravizadas. O resgate histórico se faz cada vez mais necessário e Marília acertou muito na escolha do tema e na narrativa – sem contar o traço e o detalhe ricos por conta da experiência com arquitetura da artista.
O livro nasceu em 2017, como trabalho de conclusão de curso da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo em formato de história em quadrinhos chamado Almas, Dragões e o Indivisível, discutindo por meio da arquitetura as sobreposições de identidades. A ideia para o TCC é fruto do um intercâmbio feito pela artista através do extinto Programa Ciências Sem Fronteiras, na University of Oregon, Costa Oeste dos Estados Unidos, onde Marília teve uma disciplina de quadrinhos. Indivisível foi financiado pelo Catarse em 2019, saiu da academia e chamou atenção. Foi finalista do prêmio Dente de Ouro 2018, na categoria “Quadrinhos”, vencedor do prêmio de publicações Des.gráfica 2018 e indicado ao Troféu HQ MIX na categoria “Novos Talentos – Roteirista”. Em 2020, a obra ganhou uma edição especial e entrou para o catálogo de livros digitais da editora Conrad.
Marília Marz, artista de São Paulo, vem despontando na cena dos quadrinhos nacionais. Ela estudou sobre HQs nos Estados Unidos, ganhou destaque e prêmios com Indivisível e, em Março de 2021, passou a publicar charges no jornal Folha de São Paulo.
Marília nasceu em São Paulo, SP; Marz em Eugene, Oregon. Marília aprendeu a desenhar, já Marz, aprendeu o poder transformador do desenho. Seja através de ilustrações ou histórias em quadrinhos, Marília Marz acredita que a vontade por trás de cada linha traçada é capaz de mudar, mesmo que só um pouquinho, nós mesmos e o mundo a nossa volta.
Atenção: O link da sala online será enviado um dia antes do encontro fechado a todo mundo que se inscreveu ou apoia a Mina de HQ com mais de R$20 e teve o pagamento confirmado.
É uma delícia ler um livro e conversar sobre ele. E a leitura de quadrinhos é uma experiência muito especial, na qual lemos para além do texto escrito, mas também o desenho, o traço, as cores. No Clube Historietas você tem acesso a uma curadoria especial de HQs feitas por mulheres, pessoas trans e não-binárias. E, durante os encontros, você vai poder expor o que pensou e sentiu com o livro, em um ambiente seguro, que promove um espaço de escuta, respeito e trocas. Assim, aprendemos mais sobre a história, conhecemos outros pontos de vista sobre ela e podemos refletir de que forma a obra nos toca. Além de receber várias outras dicas complementares.
O clube de leitura é uma ótima oportunidade de conhecer excelentes quadrinhos e artistas.
A cada edição do Clube Historietas, indicamos um quadrinho para leitura, sempre escrito por artistas mulheres, pessoas trans ou não binárias.
Ao se inscrever, você tem acesso a:
Para ter acesso a tudo isso, você paga apenas R$ 35 por encontro!
O valor da inscrição é uma forma de contribuir com o trabalho de mediação e curadoria feito pela Mina de HQ. Caso isso seja um impeditivo para sua participação, você pode falar com a gente escrevendo para [email protected]
As histórias em quadrinhos são uma forma de viajar, conhecer lugares, culturas e personagens. Em 2015, a jornalista Gabriela Borges criou este canal para produzir conteúdos sobre HQs feitas por mulheres e pessoas não-binárias e ajudar a popularizar quadrinhos que fogem dos estereótipos machistas, das personagens hipersexualizadas e da ideia de que HQ é coisa de menino, de criança ou de fãs das histórias de super heróis.
Agora, a ideia é reunir pessoas que adoram quadrinhos ou querem conhecer mais sobre essa narrativa, para ler histórias, conversar e trocar ideias.