Mina de HQ na 7ªBienal de Curitiba
Gabi e Dani serão as embaixadoras da Bienal de quadrinhos de Curitiba, compartilhando informação sobre o evento e promovendo debates relacionados ao tema deste ano ao longo da programação.
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Gabi e Dani serão as embaixadoras da Bienal de quadrinhos de Curitiba, compartilhando informação sobre o evento e promovendo debates relacionados ao tema deste ano ao longo da programação.
Mina de HQ nasceu em 2015 do desejo de ajudar a popularizar histórias em quadrinhos que fogem dos estereótipos das personagens hipersexualizadas e da ideia de que HQ é coisa de menino, de criança ou de fãs de super heróis. O objetivo é promover a diversidade e dar visibilidade ao trabalho de artistas mulheres (cis e trans), transmasculinos e não bináries.
Mídia multiplataforma independente e feminista de incentivo à leitura, curadoria crítica e divulgação de HQs, se tornou referência para quem quer ler histórias em quadrinhos mais diversas, conhecer novas quadrinistas, e também criar estratégias de comunicação a partir das HQs, e está entre os mais relevantes canais de cultura pop e nerd no Brasil. Foi premiada pelos principais troféus de quadrinhos do Brasil, o HQ MIX e o Angelo Agostini, e finalista do Prêmio Jabuti em 2022, na categoria Inovação – Fomento à Leitura.
Capitaneado pela jornalista e pesquisadora Gabriela Borges, que conta com a assistência da também pesquisadora de quadrinhos e gênero Dani Marino, a Mina de HQ atuará como a embaixada da 7ª edição da Bienal de Quadrinhos de Curitiba, cujo tema é “Resistências, existências: quadrinhos e corpos plurais” e contará com curadoria 100% feminina.
Assim, Gabi e Dani serão as embaixadoras da Bienal, compartilhando informação sobre o evento e promovendo debates relacionados ao tema deste ano ao longo da programação.
Significa que antes e durante os dias do evento vários assuntos relacionados à produção, divulgação, profissionalização e alcance serão debatidos a partir de um viés feminista, como já é feito pela Mina de HQ em suas redes. O principal objetivo dessa colaboração é que cada vez mais pessoas do mercado brasileiro de quadrinhos se conscientizem da importância de incluir artistas e produções diversas nos espaços de divulgação e circulação de HQs. E quando dizemos pessoas, queremos dizer que essa luta contra o apagamento e invisibilização constantes é de todes, não apenas das mulheres ou das pessoas LGBTQIAP+. Acesso à cultura e aos meios de produzi-la é um direito constitucional que deveria ser amplamente acessível. Por isso, vamos juntos?
Gabriela Borges é jornalista, curadora de conteúdo e mestra em antropologia. Em 2015, fundou a Mina de HQ, mídia multiplataforma independente e feminista sobre histórias em quadrinhos feitas por artistas mulheres, pessoas trans e não bináries. A MHQ se tornou referência em incentivo à leitura, curadoria crítica com foco em diversidade e gênero; foi finalista do Prêmio Jabuti, em 2022, e premiada por dois dos principais troféus de quadrinhos do Brasil, HQ MIX e Angelo Agostini. Gabriela é autora do livro “Encuentre su Clítoris” (Marca de Fantasia), sobre mulheres nas historietas argentinas, e editora da antologia “Quadrinhos Queer” (Skript).
Dani Marino é pesquisadora de quadrinhos e questões de gênero graduada em Letras, mestre em comunicação e doutoranda em ciência da informação pela ECA/USP. Ganhadora de dois troféus HQMIX pela organização do livro Mulheres e Quadrinhos, juntamente com a pesquisadora Laluña Machado, Dani Marino também escreveu o roteiro da HQ Lia Harumi: Sem limites em parceria com Carol Pimentel. É integrante da ASPAS – Associação de pesquisadores em Arte Sequencial e tem participado como jurada de várias premiações de quadrinhos como o HQMIX, prêmio Grampo, Angelo Agostini, entre outros. Na Mina de HQ ela atua como produtora de conteúdo e auxilia a Gabi com as redes sociais.
Serviço:
A sétima edição da Bienal de Quadrinhos de Curitiba está confirmada e acontece entre os dias 7 e 10 de setembro de 2023, no MuMA – Museu Municipal de Arte, no Portão Cultural. O tema da vez é “Resistências, existências: quadrinhos e corpos plurais”. A representatividade é o ponto de partida da curadoria 100% feminina, formada por Mitie Taketani, proprietária da Itiban Comic Shop; Maria Clara Carneiro, pesquisadora, tradutora de quadrinhos e professora do departamento de Letras Estrangeiras Modernas da UFSM; e Dandara Palankof, tradutora, editora no estúdio de produção editorial de super-heróis da Mythos Editora e coeditora da Revista Plaf, especializada em quadrinhos. Esta edição terá tudo aquilo que é a cara da Bienal: palestras, debates, exposições, oficinas, sessões de autógrafos com artistas convidados e convidadas, feira, festas e duelos de HQS.
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