Noelle Stevenson, Laerte, Helô D’Ângelo
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Mina de HQ | Julho 2019
Olá!
Você viu que Noelle Stevenson, autora de Nimona, Lumberjanes e do reboot de She-Ha para a Netflix, anunciou uma nova publicação? The Fire Never Goes Out é uma coleção de quadrinhos pessoais de Stevenson, que se juntam em um livro de memórias sobre sua vida. Alguns dos quadrinhos foram publicados anteriormente em sua página no Tumblr, mas outros ela nunca compartilhou antes. O livro deve ser publicado só em janeiro de 2020, mas a gente já pode ver a capa:
Saiu a lista de indicados ao 35º Troféu Angelo Agostini e tem mulheres indicadas em todas as categorias. Clique aqui para votar!
O Universa publicou essa entrevista bem bacana com a Laerte em que ela fala de orgasmo, da morte do filho e do ‘inimigo’ Bolsonaro. O tipo de entrevista em que dá para entender bem que tudo o que passamos na vida influencia no nosso posicionamento político e no nosso trabalho – tudo é político, né?
Falando em Laerte, tem uma reportagem na Trip sobre a história da Circo Editorial e de Toninho Mendes, editor que lançou a quadrinista, Angeli e outros nomes dos quadrinhos brasileiros.
Já o Omelete fez essa matéria com 8 momentos de representatividade LGBTQ+ nas HQs mainstream. Acho importante ver esse tipo de tema sendo apurado pelos grandes canais especializados em cultura pop. Espero que isso aconteça cada vez mais!
Entre minhas pesquisas encontrei essa lista do Guia dos Quadrinhos com trabalhos acadêmicos sobre histórias em quadrinhos, animação e todas as áreas ligadas ao universo dos gibis.
E a repórter Luiza Vilela, do Brasil de Fato, fez um episódio do podcast Mosaico Cultural que busca responder a seguinte pergunta: Por que o trabalho feminino nos quadrinhos é desvalorizado? “Há quem diga que o trabalho das mulheres não tem ‘qualidade editorial'”, diz. Bora fazer esse link e essas informações chegarem na turma das pessoas que comandam o mercado brasileiro e ainda pensam assim?
Vem aí a Feira Pólvora, uma feira LGBTQIA+ racializadas, voltada exclusivamente para gente negra, indígena e amarela LGBTQIA+. A feira em como objetivo principal incluir e fortalecer trabalhos de pessoas em corpos não normativos e não brancos. Clique aqui para se inscrever!
Estão abertas as inscrições para o III Premio de Novela Gráfica-Ciudades Iberoamericanas, até 31 de Agosto.
Como você pode ver, essa semana a news tá chegando mais tarde, na sexta e não na quarta, como de costume. Mas tocar de forma independente um trabalho como a Mina de HQ às vezes é bem difícil… A boa notícia é que eu tenho contado cada vez mais com diferentes colaborações! Aliás, a Anna Mancini, responsável pela identidade visual da Mina, está criando novas artes – logo logo eu compartilho!
O site também está recebendo colaborações! A Larissa Camargo fez a cobertura da Poc Con e a Mayara Lista escreveu um perfil sobre a mangaká Rumiko Takahashi. As portas estão abertíssimas para colaborações. Vale um pouco de tudo, resenhas de HQs, entrevistas, coberturas de eventos, assim como textos com um olhar de quem curte herói, sci-fi ou mangá. É só me mandar um e-mail contando sobre a sua experiência com texto e as sugestões de pauta: [email protected]
Para que eu consiga começar a remunerar essas colaborações e crie ainda mais conteúdos, preciso da sua ajuda: a Mina de HQ tem uma campanha de financiamento coletivo e você pode contribuir com a partir de apenas R$ 9 por mês. Algumas faixas de contribuição têm recompensas bem legais, como sorteio de livros e o planner mensal que a Helô D’Ângelo fez exclusivamente para a campanha!
Ah, a oficina que vou dar na Quanta Academia de Artes está chegando! Vou falar sobre gênero, representação e representatividade para um público diverso, de quadrinhistas, editor@s, roteiristas, criador@s de conteúdo etc. Será uma exposição teórica baseada em formação de repertório, para que as pessoas conheçam quadrinhos diversos e tenham referências para não cair nos estereótipos em suas criações. Vai ser dia 20/07, em São Paulo. Clique aqui para ver todas as informações e fazer a sua inscrição.
⭐Dois quadrinhos independentes bem legais lançados por financiamento coletivo:
Alice falava outra língua, de Didi Mamushka, fala sobre abusos sofridos na infância. Adoro o traço da Didi, forma como ela apresenta a comunicação das crianças e as dicas que ela dá para que a gente possa identificar esses abusos.
Histórias quentinhas sobre sair do armário, de Annima de Mattos, Aline Lemos, Ellie Irineu, Renata Nolasco. São quatro histórias com finais felizes sobre a vida de pessoas LGBT. Tive a honra de escrever o prefácio! ✧
Uma Página Só, de Camila Abdanur. Um compilado de sete histórias em quadrinhos com toda a narrativa em uma página de papel, além de relatos sobre o processo criativo. Camila também manda muito bem nas narrativas felizes sobre mulheres que se relacionam com mulheres.