Quandrinistas trans, Ocasio-Cortez superhero, prêmios de HQ
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Mina de HQ | Edição 4 | Maio 2019
Olá!
Há alguns dias saiu a lista de indicados ao Eisner Awards 2019 e eu salvei uma sequência de stories lá no Instagram com as mulheres, pessoas trans e não binárias indicadas. E aí gravei um vídeo com uma reflexão que acho sempre importante de ser feita: as premiações de histórias em quadrinhos representam toda a diversidade da produção de HQs? Para falar sobre o assunto, peguei dois livros da minha estante que eu adoro e que receberam importantes indicações a prêmios: Carolina, de Sirlene Barbosa e João Pinheiro, e Morrer de Amor e Continuar Vivendo, de Lorena Kaz.
Olha só como representatividade importa: a medida em que há mais diversidade entre os produtores de quadrinhos, mais mulheres negras estão entrando nas lojas e perguntando especialmente sobre livros escritos e desenhados por outras mulheres negras. A questão é que, embora a representação feminina nos quadrinhos tenha melhorado ao longo da última década, o compromisso de acabar com a hegemonia masculina nas HQs, principalmente de super-heróis, vive um “aumenta e diminui” constante.
E por falar nisso, aqui no Brasil temos duas quadrinistas transgênero bem incríveis: Luiza Lemos, autora de Transistorizada, e Alice Pereira, autora de Pequenas Felicidades Trans.
Vem ler essa pisada da quadrinista inglesa Posy Simmonds: “As mulheres não eram tão interessantes nos quadrinhos de herói. Elas não eram personagens, eram apenas características – isso está mudando agora”
Hoje foi pro ar mais um vídeo lá no canal do Youtube. Dessa vez, indico nove quadrinistas brasileiras que você precisa seguir.
Sabe quem virou uma super-heroína nos quadrinhos? Alexandria Ocasio-Cortez, congressista por Nova York, nos Estados Unidos, que está chacoalhando a política norte-americana.
Dois quadrinhos gringos para ler:
Mother Tongue, de Victoria Ying, sobre reconhecer nossas raízes
I Came Out Late in Life. And That’s Okay, de Alison Wilgus, sobre sair do armário aos 38 anos