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Newsletter da Mina de HQ #3
Mina de HQ | Edição 3 | Maio 2019
Olá!
Há algumas semanas estive em Buenos Aires. É muito incrível ver como as histórias em quadrinhos são populares por lá e parte da cultura política do país. Gravei um vídeo sobre a diversidade da produção de HQs na Argentina. (Aproveita para se inscrever no canal! )
Em 2015, a Mina de HQ mesmo nasceu dessa inspiração, depois da pesquisa que fiz sobre representação da mulher e os discursos de gênero nas historietas argentinas. Esse trabalho é o resultado da minha dissertação de mestrado em antropologia social pela Flacso Argentina, que finalizei em 2014. Se quiser ler, é só clicar aqui.
E aí eu trouxe na mala alguns exemplares de Pibas, antologia de quadrinistas argentinas contemporâneas. Tive a sorte de ir à exposição com as HQs do livro, que estava em cartaz no Centro Cultural Recoleta. Fiquei encantada com a quantidade de artistas que surgiram nos últimos anos e com a qualidade dos trabalhos – traços e narrativas diversas. A procura pelos livros foi grande e sobraram bem poucos. Mas, se você quiser um, é só responder esse e-mail.
Está no ar também um papo bem bacana no meu sofá com Jéssica Groke e Germana Vianasobre a vida de quadrinista. Já assistiu?
Você viu essa tira política que a quadrinista e jornalista Helô D’Angelo, de São Paulo, fez sobre o decreto do Ministério da Saúde que veta o uso do termo “violência obstétrica”. Pois é, a justificativa é que o termo “não agregar valor e prejudicar a busca do cuidado humanizado no continuum gestação-parto-puerpério”, pois “acredita-se que, tanto o profissional de saúde quanto os de outras áreas, não tem a intencionalidade de prejudicar ou causar dano”.
A verdade é que estamos vivendo um momento que pede pensamento crítico, empatia e conversas, muitas conversas. E a arte política tem um papel fundamental nisso tudo e os quadrinhos, como produtos da cultura de pop, oferecem entretenimento e informação, além de serem uma ferramenta potente no debate sobre direitos humanos, diversidade, igualdade e equidade de gênero, sexualidade e raça.
Aqui tem sites de cultura pop fundados e comandados por mulheres, que fazem uma cobertura bem representativa:
Preta, Nerd & Burning Hell
Minas Nerds
Nebulla
Delirium Nerd