Artistas LGBT: conheça e apoie
Orgulho LGBT: uma lista com artistas mulheres e não-binárias que amplificam vozes, discursos e vivências
Quer receber novidades sobre histórias em quadrinhos? Inscreva-se!
Orgulho LGBT: uma lista com artistas mulheres e não-binárias que amplificam vozes, discursos e vivências
Você sabia que até 1962 qualquer prática homossexual era considerada crime nos Estados Unidos? Pois é.
No dia 28 de junho de 1969, quando o país já havia “legalizado” o amor entre pessoas do mesmo sexo (como se isso fosse um poder do Estado), diversas pessoas se rebelaram contra mais uma das batidas policiais rotineiras que aconteciam no único bar gay de Nova York, o Stonewall Inn, no bairro do Greenwich Village. Foi um verdadeiro ato de resistência que ficou conhecido como “Revoltas de Stonewall” e marcou um passo importante para a liberação do movimento gay e a luta pelos direitos LGBT nos EUA e no mundo. Assim, Junho se tornou o mês do orgulho LGBT.
Já avançamos muito de lá pra cá. Mas hoje, no Brasil, ainda vivemos um contexto em que 44% das lésbicas, 34% dos gays, 47% das pessoas bissexuais e pansexuais e 42% das transexuais temem sofrer algum problema de saúde mental durante a pandemia, de acordo com uma pesquisa realizada pelo coletivo #VoteLGBT e por pesquisadores da UFMG e Unicamp. Além disso, de acordo com a Associação Americana de Psiquiatria, pessoas que fazem parte da comunidade LGBT têm mais que o dobro de chances de apresentar algum problema de saúde mental durante a vida, quando comparadas ao restante da sociedade. Por isso, ter orgulho de ser lésbica, gay, bissexual, transgênero ou pessoas intersexo significa ter orgulho de ser quem se é e de sua própria identidade.
Em 2020, por conta da pandemia do novo coronavírus, não foi possível ocupar as ruas para celebrar e reivindicar direitos, como acontece todos os anos em diversas paradas pelo mundo, que reúnem milhões de pessoas. A Parada LGBT de São Paulo, por exemplo, teve de ser adiada e foi adaptada para um evento virtual no último dia 14/06. Já o Museu da Diversidade estreou a exposição virtual Queerentena, que mostra como artistas LGBTI+ se veem na quarentena para discutir, junto com as pautas do cotidiano, a discriminação, a exclusão, o medo, a solidão e a nova vida na era da contaminação. E a Poc Con, feira LGBTQ+ de quadrinhos e artes gráficas, também foi adiada e organizou uma versão online, a Poc Con em Casa. E em breve será lançado o livro Quadrinhos Queer, antologia de HQs LGBT que será publicada pela Skrip Editora, organizada por Ellie Irineu, Gabriela Borges (criadora da Mina de HQ) e Guilherme Smee.
Alice Pereira @pequenasfelicidadestrans
Aline Zouvi @alinezouvi
Ana Flávia @affnana
Annima de Mattos @annima_demattos
Camila Abdanur @cahlac
Carol Ito @carolito.hq
Cecília Marins @ceciliatangerina
Cora Ottoni @corottoni
Cris @cristirinhas
Christine Simas @simasart
Dani Franck @danifranck
Diana Salu @diana.salu
Dika Araújo @dikaraujo
Ellie Irineu @ellie.irineu
Flávia Borges @breezespacegirl
Gabriela Masson @6lovelove6
Germana Viana @germana_fazgibi
Helô D’Angelo @helodangeloarte
Ing Lee @_inglee
Laerte Coutinho @laertecoutinho1
Lalo @laloboia
Lana C. Potiguara @lanaflowerz
LINE @desalineada_
Luiza de Souza @ilustralu
Luiza Lemos @luizalemos39
Manu Cunhas @manucunhas
Mary Cagnin @marycagnin
Monique Moon @moniq.moon
Nimbus Aragón @nimbusdesenios
Renata Nolasco @atxnolasco
Sophia Andreazza @sophiaandreazza
Vitorelo @vitorelo.art
Abro uma exceção para indicar também o trabalho incrível do Lino Arruda @monstrans_hq
Quer receber HQs inéditas em primeira mão?
Clique aqui e apoie a Mina de HQ!