5 HQs online feitas por mulheres
Apresentamos o trabalho das quadrinistas Fernanda Nia, Dani Franck, Cinthia Saty, Laura Athayde e Bennê Oliveira
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Apresentamos o trabalho das quadrinistas Fernanda Nia, Dani Franck, Cinthia Saty, Laura Athayde e Bennê Oliveira
As tirinhas são um estilo precursor de histórias em quadrinhos. Tudo começou quando os jornais iniciaram a publicação de sequências de imagens em pequenos espaços nos periódicos.
O sucesso foi tanto que a arte sequencial evoluiu e hoje é um mercado internacional com diversos personagens marcantes que nasceram ali, nos cantinhos das páginas de jornais impressos. Mafalda, Turma da Mônica, Garfield, Calvin e Haroldo e Peanuts são só alguns deles.
Se inicialmente o formato era fixo – 30 cm de largura por 10 cm de altura –, após algum tempo os artistas começaram a ousar na diagramação fazendo tiras verticais, desalinhadas e maior quantidade de quadros. As tiras nunca deixaram de ser publicadas e com a tecnologia atual não é mais necessário um meio impresso para existirem. E assim nascem as webtiras, quadrinhos online publicados exclusivamente na internet, em sites e redes sociais.
Se os clássicos personagens que citamos ali eram todos produzidos por homens, hoje temos a sorte de poder acessar com facilidade ótimos trabalhos feitos por mulheres. Trazemos aqui uma lista com 5 HQs online que valem muito a pena acompanhar.
Como eu realmente, de Fernanda Nia
Com tirinhas curtas – de 2 a três quadros – autobiográficas, traço simples e cores chapadas, Fernanda Nia nos faz abrir aquele sorriso ou até gargalhar pensando “sou muito eu” em cada uma delas. Com temas do cotidiano como academia, relação com gatos, cachorro e namorado, as tiras de Nia já foram compiladas em quatro livros. Além disso ela também escreveu o livro em prosa Mensageira da Sorte, lançado em 2018. Você pode acompanhar as tirinhas pelo site http://comoeurealmente.com ou pelo Instagram @comoeurealmente.
A Vida de Nina, de Dani Franck
Dani Franck escreve e desenha A Vida de Nina onde acompanhamos a adolescência da personagem título que está descobrindo sua sexualidade, se apaixona por uma colega de classe e acaba se afastando das antigas amigas. É uma história leve e super identificável para o público LGBT que vai se reconhecer em muitas das situações pelas quais Nina está passando. A série está no episódio 36 e pode ser acompanhada pelo Tapas, Instagram @vidaninacomic, Twitter @danifranck ou Facebook.
Maternidade Sincera, de Cinthia Saty Fuji
Para produzir suas tiras, Cinthia Saty escolheu um tema com grandes tabus: a maternidade. Trazendo situações reais (e algumas até pouco discutidas entre o público geral) de maneira leve, é impossível não respeitar ainda mais as mamães, rir dos perrengues e diversão e sentir o amor que ela retrata. As tiras são postadas no Instagram @maternidade.sincera
Aconteceu Comigo, de Laura Athayde
Laura Athayde repaginou um pouquinho as tirinhas autobiográficas e ao invés de desenhar suas próprias histórias ela conta com a participação de outras mulheres que sofreram discriminação. Se retirando do protagonismo do roteiro ela alcança um bom nível de pluralidade em questões de representatividade (indo de mulheres indígenas, negras, gordas, lésbicas, bissexuais) e situações (machismo, racismo, abuso, aborto, preconceito). Muitos dos relatos emocionam, mas principalmente nos fazem ver o quão incríveis todas as mulheres são. Ela posta as tiras no seu Instagram @ltdathayde e você pode ver todas já postadas através da #aconteceucomigohq. Se quiser enviar seu relato, clique aqui e preencha o formulário.
Levemente Insana, de Bennê Oliveira
Com um trabalho de colorização bem especial, a recifense Bennê Oliveira utiliza os tons de cores como narrativa, tornando-as praticamente monocromáticas e produz algumas reflexões profundas sobre o ser mulher. Ela posta semanalmente no Instagram @leve.mente.insana.