Como ler quadrinhos digitais
A leitura digital já tornou um hábito comum – e delicioso. Kindle está fazendo 10 anos no Brasil e nos convidou para falar sobre a leitura de quadrinhos online
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A leitura digital já tornou um hábito comum – e delicioso. Kindle está fazendo 10 anos no Brasil e nos convidou para falar sobre a leitura de quadrinhos online
A ferramenta de leitura de livros digitais da Amazon está fazendo 10 anos no Brasil e me convidou para falar sobre a leitura de quadrinhos digitais.
Sempre fui uma leitora voraz, desde pequena. Gibis, histórias ilustradas, depois romances, livros acadêmicos. Era apegada ao papel. Gosto de folhear as páginas, encher a estante com muitos livros. Até que várias pessoas começaram a me dizer que estavam lendo muito mais no Kindle. Em 2020, ganhei um de presente de aniversário e desde então me tornei uma apaixonada pela leitura digital. Realmente, estou lendo bem mais! A principal vantagem, para mim, é que você não precisa ter na sua estante todas as obras que quer ler – haja espaço, né? E pode escolher comprar só aqueles que faz questão de ter impresso.
Aliás, você já leu no Kindle? É levinho, tem luz embutida que não cansa os olhos, dá para aumentar a fonte, fazer marcações, cabem várias obras baixadas e a bateria dura semanas! Uso muito o meu e-reader para ler romances, não-ficção e também obras teóricas sobre HQs, como Balões de Pensamento, que reúne as colunas de Érico Assis, crítico e tradutor de quadrinhos, no blog da Companhia das Letras.
Quando quero ler histórias em quadrinhos digitais ou livros com imagens e coloridos, me conecto à minha conta no tablet ou no celular, que sincroniza em que página estou, aí consigo seguir a leitura em qualquer lugar, a qualquer hora. Os valores são mais competitivos e dá para ler autoras e autores estrangeiros que ainda não foram publicados no Brasil, por exemplo. E tenho também uma assinatura no Kindle Unlimited, que tem um catálogo com histórias em quadrinhos lançadas por editoras e autoras independentes, que eu posso acessar sem precisar pagar nada além da assinatura mensal. Acabei de ler uma graphic novel autobiográfica incrível, Gender Queer, de Maia Kobabe, que nem foi lançada no Brasil ainda e não paguei nada a mais por ela. Tem também HQs como Oblivion, de Laura Jardim e Fabrício Martins, Diário de uma volátil, da argentina Agustina Guerrero, e Cais do Porto, de Brendda Maria, entre outras.
Durante a quarentena que vivemos por conta da Covid-19, houve um crescimento de 83% no volume de ebooks vendidos no Brasil de 2019 para 2020, segundo a consultoria Nielsen. Muito por conta da pandemia, é verdade, mas é um comportamento que veio para ficar. Em 2021, o mercado se estabilizou neste patamar mais alto e houve um aumento de 11% na receita dos livros digitais, segundo dados compilados para uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo pelo Bookwire Brasil, empresa que monitora esse mercado. Publicamos uma reportagem bem completa sobre esse tema aqui no site da MHQ também.
Os quadrinhos online são novas explorações de linguagem e formatos. Muitas obras, inclusive, já vêm sendo pensadas e bem editadas para esse formato, sem apego ao papel e restrições ao objeto impresso. É uma experiência diferente, dá para ampliar a página, fazer marcações, ver detalhes do desenho que no impresso não daria. E a parte do suspense é quase a mesma: você não está virando as páginas, mas tem que passá-la do mesmo jeito.
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