Feminista brasileira na ONU
5 motivos para ler “Bertha Lutz e a Carta da ONU”, HQ de Angélica Kalil, Mariamma Fonseca e Faw Carvalho
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5 motivos para ler “Bertha Lutz e a Carta da ONU”, HQ de Angélica Kalil, Mariamma Fonseca e Faw Carvalho
A brasileira Bertha Lutz (1894-1976), feminista, política, militante sufragista, está entre as pouquíssimas mulheres que participaram da elaboração da Carta da Organização das Nações Unidas (1945), que visava selar um pacto de paz global e estabelecer uma organização para promover a cooperação internacional.
A presença de Bertha Lutz nesse evento foi não apenas necessária para garantir os acordos de paz pós-guerra, como também para garantir direitos fundamentais às mulheres, com o termo “igualdade de gênero” explicitamente exposto na Carta. Foi apenas ela e Minerva Bernardino, da República Dominicana, que incluíram esses direitos no conteúdo.
As duas artistas que produziram o livro, Angélica Kalil e Mariamma Fonseca (foto) — naturais do Rio Grande do Sul e Bahia, respectivamente —, foram vencedoras do Prêmio Jabuti 2021, na categoria Juvenil, com a obra Amigas que se encontraram na história.
Além de trazer a história da Bertha Luz, o livro também conta a biografia de outras 14 mulheres que fizeram parte do evento da ONU. E a obra vai além do desenho: é recheada de fotos de épocas e documentos oficiais.
O livro foi todo pensado e criado por mulheres. Angélica Kalil é roteirista, Mariamma Fonseca ilustradora e Faw Carvalho colorista. Além disso, a obra contou ainda com Teresa Novaes, historiadora e professora da Universidade de Brasília, e mentoria de Ana Luiza Koehler, autora da HQ Beco do Rosário, vencedora do Troféu HQ Mix na categoria de melhor publicação independente de autor.
“Bertha Lutz e a Carta da ONU” é o livro da vez no clube de leitura de quadrinhos da Mina de HQ, o Clube Historietas.
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Clube Historietas #7 – Bertha Lutz e a Carta da ONU
As histórias em quadrinhos são uma forma de viajar, conhecer lugares, culturas e personagens. Em 2015, a jornalista Gabriela Borges criou este canal para produzir conteúdos sobre HQs feitas por mulheres, pessoas trans e não binárias e ajudar a popularizar quadrinhos que fogem dos estereótipos machistas, das personagens hipersexualizadas e da ideia de que HQ é coisa de menino, de criança ou de fãs das histórias de super heróis.
Agora, a ideia é reunir pessoas que adoram quadrinhos ou querem conhecer mais sobre essa narrativa, para ler histórias, conversar e trocar ideias.